sábado, 15 de junho de 2013

A poliandria no Tibet

                                     A poliandria no Tibet

As pessoas geralmente lembram da poligamia como o casamento de um homem com várias mulheres. Mas este é o termo geral, que do grego significa vários matrimônios. O termo mais adequado seria poligenia, para os homens “pegadores”, e poliandria, no caso do envolvimento amoroso/sexual/etc de uma mulher com vários parceiros.


Poliginia é até comum. Já os casos de poliandria são relativamente raros e mais, complexos? (Não acho a palavra agora). Um exemplo é o que acontece no Tibet ou acontecia porque com a ocupação chinesa, as medidas de controle populacional também foram aplicadas naquele país e as formas de poligamia foram proibidas pela nova lei familiar tendo um grande impacto na estrutura social e no seu sistema tradicional de casamento.

O Tibet possui o caso mais comum de poliandria, no caso a poliandria fraternal. O que significa que a mulher desposa dois ou três irmãos da mesma familia. Geralmente não mais que isso. O interessante nesse caso é que eles não convivem todos ao mesmo tempo sob o mesmo teto. Os homens tem como principal atividade o comércio. E por habitarem em regiões de dificil acesso, eles vivem mais ou menos como caixeiros-viajantes passando longas temporadas fora de casa. Enquanto dois irmão viajam, um sempre fica em casa com a mulher para trocar a lâmpada. E quando eles retornam, ocorre um revezamento. Resumindo: a poliandria tibetana pode ser considerada como um casamento com maridos rotatórios. 

              
                                                     (Reportagem feita pela rede Globo) 

Fonte

quinta-feira, 13 de junho de 2013

VIVA OS ANOS 50!!!

Em Enviken, o culto aos anos 1950 une pais e filhos
Enviken é um vilarejo de aproximadamente 1,7 mil habitantes na região central da Suécia. Cravada em uma floresta, bem poderia atrair visitantes pelo “ar puro, rios limpos e uma magnífica paisagem de montanha”, como está em seu site oficial. Mas esses atributos naturais não são o motivo de um interesse crescente pela comunidade. O que chama a atenção para o local é o fato de seus moradores viverem como se tivessem entrado no túnel do tempo e parado nos anos 1950, nos Estados Unidos, quando surgiu o estilo rockabilly – gênero musical que mistura rock, blues e country. No mundo todo, entusiastas dos chamados anos dourados até incorporam uma ou outra marca do visual daquela época, como os topetes moldados com brilhantina, para os homens, e olhos delineados, para as mulheres. Há ainda quem se produza nesse estilo para as festas rockabilly, que acontecem também no Brasil, especialmente em São Paulo. Mas em Enviken as pessoas vivem assim. Com roupas, cabelos, carros e músicas do passado. Como se, de fato, o tempo tivesse parado.
A origem dessa mania pela cultura rockabilly não é muito clara. Há quem diga que ela se instalou nos anos 1980, quando uma banda de rockabilly da comunidade, a Ryno Rockers, ficou famosa no país inteiro. Houve um revival mundial do estilo nessa época e a adoção do padrão retrô de vida teria vindo com a música. Mas o site do vilarejo na internet conta que os moradores compraram os carros americanos antigos porque eles são grandes e podiam levar um número maior de passageiros para se divertir em cidades próximas. O fato é que o gosto pelos anos 1950 passou de uma geração para outra e atualmente velhos e jovens curtem juntos a mesma onda. É o caso da família Jonsson. Josefin, 21 anos, é DJ de rockabilly e foi influenciada pelos pais. “Eu cresci ouvindo esse tipo de música, mas só me envolvi mesmo quando tinha uns 15 anos, quando comecei a usar roupas daquele tempo”, contou ela à ISTOÉ. “Aquela década foi marcada por um otimismo em relação ao futuro, além de ser esteticamente fantástica. Não posso fazer nada senão amar tudo isso”, acrescentou a jovem, que também coleciona artigos de decoração vintage.
O pai de Josefin, Lasse, é produtor de uma das várias bandas de rockabilly de Enviken, a Little Andrew and the Rhythm Boys. Os quatro integrantes do grupo são adolescentes. As letras de suas canções resgatam a inocência da época, como a que exalta uma menina de cabelos pretos e boca rosada. O vocalista, Andreas Östlund (daí o nome do quarteto), disse ao jornal sueco “Sydsvenskan” que começou a frequentar eventos de rockabilly com apenas 1 ano de idade. Já o baixista, Robin Adeström, reclamou de uma espécie de subtipo do rockabilly, o psychobilly – uma mistura do gênero com o punk, surgida nos anos 1980. Ele e todos em Enviken gostam do rockabilly tradicional. As gravações são feitas na casa de familiares de um dos integrantes. O som deve mesmo ter certas imperfeições, como um pouco de eco. “Não gosto de música feita em computadores”, diz Adeström. Ao contrário da maioria dos meninos de sua idade do mundo todo, esses não gostam de hip-hop nem de techno. São jovens velhos da comunidade sueca.
ANOS DOURADOS
O estilo teve um revival mundial nos anos 1980,
mas no vilarejo perdura até hoje.
Há até uma gravadora especializada em rockabilly em Enviken. Algo curioso em um vilarejo de 1,7 mil habitantes. A Enviken Records foi fundada em 1997 por Patrik Staffanson. “Desde o início eu tenho mandado nossas gravações para emissoras de rádio e tevê na Suécia. Hoje em dia já há várias músicas de Enviken tocando”, conta Staf­fan­son na página oficial de sua empresa numa rede social. Embora as pessoas adotem o estilo rockabilly no dia a dia, nos fins de semana elas capricham ainda mais. Comparações com o filme “Grease – Nos Tempos da Brilhantina” (1978), estrelado por John Travolta, e Memphis, cidade americana onde Elvis Presley morou na mansão Graceland, são até comuns. O cantor é um dos principais ícones do rockabilly, não só em termos musicais como também de estilo. Basta lembrar de seu topetão. Já entre as mulheres, as grandes referências são, de um lado, a pinup Bettie Page e, de outro, a elegante atriz ­Audrey Hepburn. Apesar das diferenças entre uma e outra, um ponto em comum: a franjinha no cabelo – o penteado da moda entre as moças de Enviken.
FONTE:  isto é

terça-feira, 11 de junho de 2013

CULTURA OTAKU.



Um pouco de história...

O termo OTAKU popularizou-se no Japão após ser empregada em um livro de Akio Nakamori, em que o personagem era obcecado por animês e mangás pornográficos, entretanto no Japão o termo é utilizado amplamente para designar fãs em geral, como vídeogames, carros, HQ's, entre outros.
Os norte-americanos passaram a conhecer esse termo em 1992, com a chegada de "Otaku no vídeo", uma espécie  de animê-documentário.Sendo que a revista Animerica foi quem difunfiu a expressão para a que conhecemos hoje, ou seja, Otaku como sinôniimo de fanáticos por mangás e animês.
No Brasil, a colônia japonesa contraduziu o termo, mas ainda em seu sentido literal e não pejorativo, como o considerava alguns.Porém, passou a ser empregado como conhecemos atualmente à partir de 1980, se  propagando com o surgimento da revista Animax.

NOTA:
Otaku em japonês, em seu sentido literal é um "tratamento respeitoso" na segunda pessoa. Por isso, utilizá-la para fãs de animes e mangás é considerada uma maneira pejorativa.

Dicionário Otaku. 

A linguagem faz parte da sociedade, é o modo encontrado pelo homem para comunicar-se, sendo que ela traz consigo traços da cultua a que serve.Os otakus possuem palavras japonesas para se referirem à certos aspectos culturais, como aos gêneros dos animes e mangás e termos japoneses empregados com frequências em seus alvos de adoração.Podemos comparar esse uso do japonês por otakus, como a utilização que fazemos de certas palavras e expressões inglesas, como "bye bye", "I love you", "sorry", "hello", "hi".
Os vocábulos e termos mais usados são: 
Aho- idiota,trouxa
Anata- você
Arigatou gozaimasu- obrigado
Baka- idiota 
Ecchi- fazer algo pervertido
Hentai- definição de pervertido
Kawaii- bonito
Nane?- O que?
Nande?- Por que?
Okayou gozaimazu- Bom dia
Oishii- gostoso
Omedetou gozaimasu- Parabéns
Otaku- pessoa viciada em algo
Oyasuminasi- Boa noite
Yaoi- Romance entre homens
Yatta - Conseguiu
Yo- Oi
Yuri- Romance entre mulheres

Os vários gêneros explicam a razão da diversidade dentro desta cultura, pois mostra que ela pode agrupar indivíduos com preferências diferentes, desde os mais  românticos, até os mais "pervertidos", mas unidos por laços maiores: o cultural, e o amor
 por mangás e animês.

Gêneros de Mangás e Animes

Magical Girl- Gênero em que a personagem feminina é jovem e possui poderes mágicos.
 Ex: Cardcaptor Sakura 
 
 
 

Hentai: Gênero pornográfico de mangás e animes. Dele deriva-se muitos outros, sendo que os mais conhecidos são: yuri e yaoi. Ex: Blue eyes

Yuri: Gênero que retrata a relações entre mulheres. Desse termo deriva-se dois outros:
- Shoujo-ai: não tem conteúdo pornográfico, as cenas são mais leves
- Yuri orange: possui canas pornográficas em relação ao amor entre as mulheres
Ex: Candy Boy

Yaoi: Gênero em que a história central envolve relações românticas entre homens.
Ex: Junjou Romântica

Shounen: Gênero voltado mais para o público masculino.
Ex: Dragon Ball

Shoujo: Gênero voltado mais para o público feminino.
Ex: Kaichou Wa Maid-Sama

Kodomo: Gênero voltado para o público infantil.
Ex: Hamtaro

Ecchi: Gênero que contém humor sexual bem moderado.
Ex: Agent Aika


Criatividade e Inovação

Com o decorrer do tempo, o número de adeptos dessa cultura aumentou significativamente, e na mesma proporção aumentou-se a sua popularidade. Com isso, houve também inovações como os eventos, realizados com o objetivo de reunir um grande número de otakus, e compartilhar um pouco da paixão deles. 



http://otaku-plane.blogspot.com.br/

Costume rolesplay

Ou simplesmente, cosplay significa "representação de personagem à carater". É importante ressaltar que nem todo Otaku é um cosplay. Entretato, o cosplay nasceu do fanatismo, não apenas por mangás e animês, mas também por vídeo games, filmes, livros,  entre outros.


Pessoal,se algo estiver errado,perdoem-me,ainda sou leiga nesse assunto. Para mais informações,existem muitos sites interessantes sobre o assunto, os quais oferecem inclusive mangás e animes caso você queira conhecer esse assunto mais do que apenas na teoria... 

Nota: 
O termo para se referir à uma menina fanática por animes e mangás é Otomi.




domingo, 9 de junho de 2013

O Submundo de Amsterdã 


Amsterdã orgulha-se de seu liberalismo e de sua política de descriminalização sem precedentes. Na capital da Holanda a prostituição é um serviço como outro qualquer, onde prostitutas são contribuintes e lutam, socialmente, pela aceitação de seus direitos trabalhistas.

Existem três regiões, relativamente próximas, conhecidas como Red Light District


Apesar do “comércio sexual” funcionar sem interrupções, o Red Light District é bem diferente nas várias partes do dia. De manhã é quase mais uma rua qualquer, porém com mulheres expostas nas janelas. As prostitutas de Red Light estão acostumadas com o turismo e costumam ser agradáveis na maior parte das vezes. Elas tendem a ser respeitosas principalmente com crianças e homens acompanhados (mas elas ainda assim estarão em uma janela sorrindo de cinta-liga, não se esqueça).


Em Amsterdã, além da prostituição, também há o consumo aberto de certas drogas consideradas ilícitas em muitos lugares no mundo.

Tudo que é cannabis (maconha prensada, haxixe e outras variáveis) pode ser livremente comprado; mas cogumelos, cocaína, heroína, LSD e morfina são totalmente proibidas.
Os chamados coffeeshops, como o The Grasshopper e o The Bulldog, são estabelecimentos facilmente reconhecidos pela bandeira com os triângulos verde e branco dispostos lado a lado em um lugar visível (qualquer tipo de propaganda é proibida por lei). Coffeeshops não são “cafés” e não vendem bebidas alcoólicas, mas você pode frequentar bares que vendem cerveja e permitem o uso de maconha trazida pelo cliente.