sexta-feira, 21 de junho de 2013

Moda Gyaru - fazendo a cabeça das garotas de Shibuya.




Gyaru é a transliteração japonesa para a palavra gal (que começou como nome de uma marca de jeans e hoje é usada para se referir a garotas [girl ~ gal].)

A moda se iniciou, mais ou menos, no ano de 1991 quando algumas garotas, conhecidas como kogal, começaram a se rebelar ao padrão de beleza japonês, começando a se bronzear, usar suas saias colegiais bastante curtas (sendo o padrão na altura dos joelhos) e loose socks ao invés das tradicionais meias ¾ dos uniformes japoneses.


Podemos dizer que, de forma abrangente, as gyarus são garotas com boa posição social e antenadas na moda, tanto ocidental quanto oriental. 



Sempre usam marcas caras, de designer famosos, tanto mundialmente quanto no Japão. Se valem de cabelos claros (dependendo do estilo se valem de cinza e tons platinados, ou de castanho claro a loiro), algumas vezes lisos, outras vezes enrolados. A pele, geralmente bronzeada, varia de tons bastante naturais a bastante escuros, apesar de, claro, ter garotas que preferem manter a pele bastante branca.


[ Para-para: tipo de dança popular entre as gyaru, consiste em coreografias com muito movimento de braços, feitas em músicas rápidas com batidas inspiradas no "eurobeat"]


Há uma ramificação grande dentro do estilo, apesar de que, no Japão, todas são tratadas, simplesmente, por gyaru, sem haver distinção de estilo.


Existem até os chamados "Gyaru oh" que são garotos que tem a pele bronzeada, cabelos tingidos e seguem o mesmo padrão de comportamento das Gyaru.



quarta-feira, 19 de junho de 2013

Vida nas cavernas. 



A fumaça que brota do chão cobre a paisagem como nuvens. Terra seca e céu de azul forte. Montanhas que parecem tão sem vida escondem milhares de pequenas cavernas. E tem gente morando lá dentro. São como grandes edifícios de terra. As cavernas normalmente têm entre cinco e sete metros de comprimento. Espaço apertado que a praticidade dos chineses consegue multiplicar.
A casa toda funciona numa peça só: o fogão fica colado na cama, que é também um sofá onde eles recebem as visitas, onde as pessoas se sentam para conversar e tomar um chá. O sistema interessante é que a fumaça desse fogão não sai direto por uma chaminé. Nem se vê a chaminé. Ela vai por tubulações serpenteando debaixo da cama, que é aquecida, deixa o ambiente quentinho e só depois vai para fora.
Cento e vinte milhões de chineses moram em cavernas no vale do Rio Amarelo. Na entrada das casas de portas semicirculares, panos coloridos cortam o vento e conservam o calor. Dona Wang Bin Xiang vive com o marido e passa os dias cuidando do netinho enquanto a filha e o genro trabalham.
A hospitalidade deles é incrível. Quanto mais pobre a família mais coisas eles oferecem. Para quem já teve tão pouco, a comida é um dádiva. Só nos anos 60, 30 milhões de chineses morreram de fome. Por isso, tudo é aproveitado. Até as cascas são guardadas para alimentar os animais. Dona Wang Bin Xiang mostra as mãos cortadas, cheias de calos, de uma vida inteira trabalhando na lavoura e cuidando da família.
Na China, os bebês não usam fraldas. Eles usam calças com um buraquinho. Então, quando precisam fazer xixi ou coco, eles já estão prontos. Se abaixam em qualquer lugar e ali mesmo resolvem o problema.
Medo do diferente. Dona Wang Bin Xiang conta que nunca tinha visto de perto uma pessoa com olhos claros e nem uma mulher com a minha altura.
Em cada andar da montanha, uma pequena fazenda. O povo das cavernas cria porcos, cabras, qualquer animal que possa ajudar na sobrevivência da família.
Nos anos 50, as cavernas eram feitas em massa. Um imenso condomínio daquela época, na universidade local, está sendo reformado e vai ser alojamento de estudantes. São prédios e continuam sendo cavernas.
Aquelas montanhas guardam muita história. Foram o ponto final da Grande Marcha – quando o exército comunista, liderado por Mao Tse Tung, atravessou a China fugindo das tropas do governo. Mao Tse Tung vivia e trabalhava numa caverna. Por causa dele, a cidade foi tão bombardeada pelos japoneses durante a Segunda Guerra Mundial que pouca coisa histórica restou. Só a torre foi poupada porque era usada pelo inimigo como referência para encontrar a cidade.
No norte da China, durante o inverno, o sol nunca fica a pino. Ao meio-dia, parece o sol das 17h no Brasil. Na área de montanhas, perto da fronteira com o deserto, entendemos a força da expressão "um lugar ao sol". A face sul da montanha, que fica de frente para o sol, está sempre aquecida. Em compensação, a face norte, o lado escuro da montanha, passa meses sem receber um raio de sol. A neve que caíra havia uma semana ainda não tinha derretido.
No inverno, a temperatura pode chegar a -30ºC. Já no outono, o gelo ameaça as plantas. Mas um sistema simples, aproveitando a idéia das cavernas, está revolucionando a economia do lugar: estufas feitas com paredes grossas de barro de um lado e, de frente para o sol, uma cobertura de plástico. Esteiras de palha de trigo sobem de manhã, para deixar o calor entrar, e são abaixadas à noite para conservar a temperatura. Lá dentro, um clima quase tropical. Os tomates crescem bonitos e grandes.
Com financiamento do governo local, as famílias que conseguiram construir uma estufa vivem muito melhor: vendem no inverno culturas de verão e faturam o equivalente a R$ 2 mil por ano – o que, na China, dá o dobro do poder de compra do dinheiro no Brasil.
Essa revolução agrícola ajuda a prosperarem cidades como Yan'an, que por falta de espaço para crescer para os lados, sobe prédios e se espreme no vale do rio. A nova arquitetura convive com cavernas que ficaram, como um templo cavado nas montanhas, e hotéis em estilo caverna vão aparecendo nas encostas. Ao entrar na modernidade, o vale do Rio Amarelo tenta fazer de um jeito primitivo de viver uma atração turística.


segunda-feira, 17 de junho de 2013



Cultura Gótica

 


Essa subcultura teve origem no Reino Unido no final da década de 70, possuindo um embasamento histórico. O termo gótico origina-se do Godo 
(bárbaro), sofrendo alterações ao longo do tempo quanto ao seu significado, sendo que serviu para designar uma tendência literária e artística. 
O goticismo foi influenciado por movimentos artísticos, como o Decadentismo, o Expressionismo, a Cultura Cabaré e Beatnick. No início da década de 80 é que o termo gótico passou a ser empregado para referir-se a um estilo de vida, designando melancolia, escuridão e tudo o que fosse similar à isso.
Os góticos não possuem músicas ou livros específicos,porém têm suas preferências,como:

Literatura:

  • Horror Gótico:                     
    • Mary Shelly
    • Horace Walpole

freethoughtalmanac.com
Romantismo: 

Lord Byron

    • Lord Byron
    • William Blake
Literatura Brasileira e Portuguesa:
  • Augusto dos Anjos
  • Álvares de Azevedo
  • Fernando Pessoa
  • Camilo Pessanha
  • Eça de Queirós
  • David Soares
    • Mário de Sá Carneiro
... entre outros...
  
* Não que exista um padrão, esta subcultura como qualquer outra e como a cultura massificada, têm o direito de diversidade, assim como os indivíduos dentro dela,possuem o direito de escolherem, de terem individualidade.

Nota: 
O goticismo é uma subcultura, pois não " apareceram de outra nem tão pouco criaram ou tentam criar uma subdivisão, é simplesmente uma subcultura (...), tem suas origens fundamentadas em ideias, seja a arte (dança, música, pintura e teatro), a escrita, a filosofia, dentre outras."
Religião

Em geral, as pessoas têm uma ideia equivocada quando se trata da religião
dos góticos,pois por eles passarem aparentemente uma certa melancolia, os associam ao satanismo. Porém, eles são laicos, ou seja, neutros à qualquer religião.

Curiosidade:

No visual gótico é possível encontrar o crucifixo, o qual para eles possui uma simbologia: a tortura ( cruxio=TORTURA), essa simbologia não foi criada por eles, mas sim adotada, pois antes mesmo do nascimento de Cristo, ele era usado em Roma para a tortura.

Aparência

O modo de se vestir de um gótico é predominantemente preto, sendo que é usada qualquer outra cor, porém em minoria. A escolha por usar totalmente preto ou algum acessório de uma tonalidade diferente é individual.
Os góticos tem um visual próprio, o qual é chamativo, pois é diferente e marca a identidade de um grupo. Porém, a intenção não é chamar a atenção, simplesmente faz parte da cultura. 
* As vestimentas podem ser encaradas ainda como uma crítica implícita. 

" Um mundo bom de viver, é aquele que só vai existir ao momento que toda falsidade, hipocrisia e frieza acabar. "

Os góticos não são apenas indivíduos que usam roupas pretas, apreciam a vida noturna e a melancolia, como a maioria das pessoas pensa. Existe uma simbologia para tudo e por trás de tudo isso existe uma filosofia.
A filosofia gótica é constituída, basicamente da ideia de viver-se em paz, em um mundo sem mais mágoas, o qual possa extinguir a solidão dos góticos. Essa é filosofia dos góticos...  E a desse blog é: Conhecer mais, julgar menos!